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quarta-feira, setembro 21, 2011

Elaborando um projeto de estudo


    Não tenha pressa em estudar:  Às vezes, pressa demais atrapalha. Isso é bem demonstrado pela história de um vigoroso lenhador que em um dia conseguiu derrubar 70 árvores, ao passo que o recorde era de 72 árvores.  No dia seguinte, querendo entrar para a história, acordou um pouco mais cedo, trabalhou duro, mas cortou apenas 68.  No dia imediato, acordou ainda mais cedo, esforçou-se ainda mais, almoçou correndo e cortou apenas 60 árvores.  Assim, desgostoso e desolado, sentou-se à beira do refeitório. Um velho lenhador, já sem vigor físico, mas experiente, ficou com pena do jovem, e, chegando ao seu lado, perguntou: - Meu filho, quanto tempo você separou para afiar o machado?
Montar um sistema de estudo eficiente, estudar corretamente e manter as atitudes adequadas significa exatamente isto:  afiar o machado
Saber fazer provas é diferente de saber a matéria.  A realização de uma prova, também possui seu know how específico.  O conhecimento funciona como se fosse uma arma, mas as técnicas de estudo e de realização de uma prova dizem como utilizar essa arma. Uma coisa é saber a matéria, outra é saber como usá-la; uma coisa é saber a resposta, outra é saber comunicá-la.  Um aluno que saiba 50% da matéria e 20% de como usá-la em provas e transmiti-la, terá mais sucesso do que aquele que sabe 100% da matéria, mas não sabe as técnicas para transmitir esse conhecimento para o entrevistador ou examinador.
Uma das primeiras modificações que precisamos fazer é substituir a idéia de que devemos repetir o que nos é ensinado, numa posição de estudo passiva, e começar a raciocinar sobre a matéria, adquirindo uma posição ativa. Não devemos querer decorar, mas sim, através do aprendizado, memorizar o essencial, as regras básicas, e assim, sobre esta base, utilizar nosso raciocínio.  É preciso mudar a atitude.
De fato, uma das principais falhas no sistema de ensino é a falta de preocupação com o raciocínio, a imaginação, a criatividade e o espírito crítico. Nos colégios a preocupação é, muitas vezes, entulhar a matéria na cabeça do aluno ao invés de ensiná-lo a se comunicar e a pensar.
Se você quer passar em um concurso, vai ter que decorar algumas coisas, mas o grande macete é raciocinar.
A falta de preocupação com o aprender melhor e com a transmissão do conhecimento faz com que subaproveitemos nosso cérebro.
Quando estudamos sem técnica, subaproveitamos nosso cérebro, atrasando nosso aprendizado.
Como aprender e mais rápido, é importante para termos sucesso, e não levarmos mais tempo do que o necessário para chegar até ele.
Nosso cérebro é muito mais sofisticado do que o mais avançado dos computadores.  Os índices de aprovação das pessoas em todas as espécies de exames e concursos, mostram que o uso do cérebro e da inteligência não estão sendo utilizados como deveriam.  A dificuldade das pessoas para elaborar uma dissertação comprova a falta que faz o raciocínio e a criatividade.
A causa principal do fraco desempenho dos candidatos é o desperdício do potencial intelectual. Os candidatos, via de regra, não sabem ler com eficiência, não sabem estudar, não possuem suficiente habilidade de expressão escrita e verbal, em suma, subaproveitam sua capacidade.   Isso ocorre porque poucos se preocupam em como melhorar o próprio desempenho.  Antes de aprender a matéria, é preciso aprender a aprender.
Alguns professores e a maioria dos alunos, não dão importância a assuntos fundamentais, tais como as técnicas de aprendizagem e o funcionamento do cérebro.  Em geral, os alunos desprezam pontos da matéria como a introdução e os princípios e conceitos fundamentais, pois querem "ir direto ao assunto", não querendo "perder tempo" com estas partes de "menor importância".  Existe o vício de não pensar, de se satisfazer com um produto final e acabado, sem que se possa ou saiba julgá-lo.  Então, quando se deparam com um problema, descobrem que não conseguem resolvê-lo. Por quê? Porque um detalhe mudou, a falta de raciocínio e criatividade. A única constante na vida é a mudança.  Quem não raciocina, não está preparado para mudanças. Quem conhece os princípios de cada matéria, seus pontos principais e formas de pensar e criar, tem enorme facilidade diante de questões, que para outros, são insuperáveis.
Portanto, precisamos otimizar nosso estudo.
Otimizar é tornar algo ótimo, é buscar o que é excelente, o melhor possível, o grau que se considera o mais favorável, em relação a um determinado critério. Através da otimização é possível estudar uma mesma quantidade de horas com um grande ganho na aprendizagem da matéria, decorrente do acréscimo de qualidade. Em suma, o aperfeiçoamento da capacidade de aprendizagem resulta em maior produtividade, exatamente o que tem faltado aos candidatos. Ao lado disso, devemos dar grande atenção à aptidão do candidato, para se expressar através da linguagem escrita (redação), que é a forma como ele se comunica com os examinadores.
Veja que nas corridas de carros, cavalos e pessoas, alguns décimos de segundo diferenciam a vitória da derrota. Se você puder acrescentar alguma qualidade aos seus estudos, isto já terá valido a pena.
É possível aprender a aprender mais rápido, a ser mais inteligente, ler, escrever, falar e se apresentar melhor, a raciocinar, criar e imaginar soluções. Este é o caminho para mudar a nossa história pessoal.

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