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quarta-feira, setembro 21, 2011

Mapas mentais

         Por volta de 1970, o psicólogo inglês Tony Buzan desenvolveu uma técnica de memorização bastante eficaz conhecida por Mapeamento Mental.

Segundo Buzan, não faz sentido estudar alguma coisa e não conseguir lembrar-se dela depois. E essa "falha" normalmente acontece porque as pessoas são habituadas a fazer anotações lineares, organizadas, item por item.  Porém não é assim que o cérebro funciona.

          Buzan propôs aos seus alunos que "desenhassem" as informações em forma de árvores, com muitos galhos e, de preferência, bem coloridas.  Esses galhos deveriam cruzar-se com outros galhos, estabelecendo assim uma espécie de "rede de comunicação" com todas as informações associadas entre si. O resultado foi o melhor possível.

            A técnica dos Mapas Mentais é, hoje em dia, um dos melhores e mais eficazes recursos didáticos, principalmente no estudo de matérias discursivas.  Seria uma boa para você inteirar-se sobre esta técnica, que pode melhorar bastante a sua capacidade de memorização.                    
Enquanto isso, aprenda que aquelas "anotações bonitinhas", lineares e organizadas que você faz no seu caderno não funcionam! Você precisa fazer anotações "expressivas" coloridas, ligadas entre si por setas e curvas, de preferência com muitos desenhos. É disso que a memória gosta!

         Lembre-se: a memória tem uma predileção especial por informações extravagantes, absurdas, divertidas, grandiosas, coloridas e emocionantes. As informações lineares, banais, inexpressivas, bem comportadas e em preto-e-branco, são descartadas pela memória na primeira esquina. É assim que a banda toca.
Concluindo então:
  • Estudar fazendo relações:  é muito mais fácil aprender quando você faz resumos da matéria, relacionando as palavras chave, itens ou assuntos em fluxogramas que você quer recordar no futuro (numa prova), ao invés de discorrer a matéria, linha após linha. 
  • É muito mais fácil resgatar da memória, a imagem do fluxograma do que páginas e páginas escritas. 
  • Praticar sempre:  a melhor forma de não esquecer do que você está estudando, é praticando da mesma forma como você aprendeu e nunca mais esqueceu sobre como andar de bicicleta.  Faça resumos, redija, dê aulas sobre o assunto do seu estudo. 
  • Fazer associações:  relacionando conteúdos da matéria com números ou palavras.
Ex.:  Para decorar os nomes dos estados da região nordeste do Brasil (Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte), basta que você construa uma frase, usando como 1ª letra de cada palavra, a inicial do nome do estado:
“Meu coração pede por paciência agora, sendo bom recordar.”
  •  Organizar mentalmente as informações:  imagine que sua memória é um arquivo.  Se você guardar organizadamente as informações, será mais fácil recuperá-las quando você precisar.  Isso, da mesma forma como você organiza os recibos de suas despesas mensais, em pastas ou gavetas.  Estude memorizando as capas de livros, os títulos de que trata cada assunto ou capítulo estudado.
  •  Revisar periodicamente a matéria:  para sedimentar tudo o que você já estudou, revise periodicamente seus resumos, fluxogramas, etc. (semanal, quinzenal ou mensalmente).  Isso faz com que seu estudo seja armazenado na memória de longo prazo.
Sua força de vontade e perseverança serão fundamentais para você vencer!

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